Estava pensando dias atrás e percebi como eu não tenho sorte com animais. Todos os que eu tive como bichinho de estimação ( owwn) tiveram um final trágico. Isso mesmo, por isso vou destinar esse espaço para contar uma delas.
Lembro que quando criança, com 4 ou 5 anos de idade, ganhei da minha mãe uma tartaruga, ela disse que o motivo da aquisição foi por existir uma crença em que as tartarugas ajudavam a curar pessoas com problemas respiratórios e como a minha irmã tinha bronquite ou algo do tipo, a solução foi apelar para essa simpatia. O nome da tartaruga era Filomena e todos a amavam mesmo a minha irmã não ter se curado. Não sei quanto tempo depois, a trágedia aconteceu. O que eu lembro é que ela adorava se esconder embaixo da máquina de lavar que ficava no quintal, o mesmo lugar em que brincavámos. E um dia, o quintal estava repleto de bagunça e brinquedos espalhados, com isso, a minha mãe nos avisou para dar um jeito naquilo, ou seja, arrumando, caso contrário, o fim dos brinquedos seria o lixo.
Como até hoje eu deixo tudo para depois, ainda mais se tratando em arrumar as coisas, o quintal continou do jeito que estava e a minha mãe fez o que tinha prometido. Até aí tudo bem, brinquedos velhos foram jogados no lixo e alguns continuaram comigo mas o estranho foi que após uns dias começamos a sentir falta de algo. E não, não era de algum bonequinho preferido que poderia estar no lixão mas sim a coitada da Filomena. No primeiro momento, fomos procura-la embaixo da máquina de lavar mas ela não estava. Então, a única alternativa era de ela ter parado junto com alguns brinquedos no saco de lixo e mais assustador ainda, no caminhão.
Eu lembro que após isso, todos nós nos sentimos culpados por aquilo e ficavámos imaginando o sofrimento da coitada dentro do caminhão. Chega! Eu já superei o trauma e não quero imaginar outra vez. Que o Deus das tartarugas a tenha. Em outros posts, irei contar outras histórias com os meus animais.